TARIFA SALGADA

Sem a chance de aderir ao #fiqueemcasa, motoristas de ônibus estão entre as profissões que mais registraram desligamento por morte
Reportagem: Edilana Damasceno     Arte: Giulia Santos      Edição: Eloi Leones e Lyz Ramos

 

Motoristas de ônibus estão entre os trabalhadores formais que mais morreram durante a pandemia. Os casos aumentaram 62% se comparamos os meses de janeiro e fevereiro de 2021 com os mesmo período em 2020. A categoria fica atrás de frentistas de postos de gasolina e caixas de supermercado, que registraram aumento de 68% e 67% nos desligamento por morte. Os dados são de uma pesquisa do El País.Considerados atividade essencial, os motoristas se depararam com o dilema de não poder abandonar o serviço e lidar com o medo de levarem o coronavírus para dentro de casa.Mas que fatores podem ter deixado tais profissionais ainda mais vulneráveis? Negligência das empresas? Desrespeito dos passageiros às normas de prevenção? O data_labe conversou com um motorista que trabalha em linhas intermunicipais da região metropolitana do Rio de Janeiro para entender como tem sido estar na linha de frente por mais de um ano.

 

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