Acessibilidade em reuniões online

O formato online nos permitiu fazer um edital nacional e ter no grupo pessoas das regiões Sudeste e Nordeste.

Já na seleção, solicitamos aos candidatos os recursos de acessibilidade necessários para que acompanhassem as atividades. Com estas informações, pudemos estruturar o conteúdo e a dinâmica dos encontros, a fim de que a experimentação fosse completa para todos os participantes. 

Ainda que pertençam a uma mesma categoria, PCDs não são homogêneas. Por exemplo, a turma de 2021 contava com pessoas com deficiência visual que liam por braille e que não costumavam usá-lo; pessoas surdas oralizadas nem sempre se comunicam com a Língua Brasileira de Sinais e por aí vai. Daí a importância de checar o que cada pessoa precisa para participar.

A diversidade de deficiências nos estabeleceu, então, um novo desafio: como garantir que a necessidade de uma pessoa não prejudique a experiência da outra? O jeito foi fazer acordos e seguir testando.

Hábitos que adotamos

Habilitar a legenda automática na
plataforma de conferências


A legenda automática permite que pessoas surdas oralizadas acompanhem as falas sem depender da leitura labial, que é um recurso mais difícil de ser garantido no ambiente online por conta de problemas com conexão. Adotamos o Meet, mas hoje em dia o Zoom também oferece esta ferramenta. Quando a tecnologia não reconhecer palavras como gírias, nomes próprios ou termos em outro idioma, vale utilizar o chat para informar a grafia correta.

Enviar material de aula
com antecedência

Ao invés de acompanhar os slides durante a chamada, pessoas com baixa visão podem preferir acompanhar a apresentação por outro dispositivo, como o celular. Prefira utilizar fontes maiores, que deixem os textos mais legíveis.

Manter a câmera aberta, sempre que possível

Esta também é uma prática que facilita a compreensão e participação de pessoas surdas oralizadas a partir da leitura labial.

Fazer a audiodescrição

(Aprenda a fazer no capítulo x)

Quando for se apresentar, faça uma breve descrição das suas características físicas e do ambiente onde você está. Nas demais vezes em que for falar, informe quem está com a palavra. Estas práticas são importantes principalmente para que pessoas com deficiência visual acompanhem com qualidade cada participação.

Gravar os encontros

Como o Meet não permite a gravação no plano gratuito, adotamos o OBS Studio, um software gratuito e aberto e gravação.

Levantar a mão antes de falar

Interrupções atrapalham a experiência de diversas PCDs, além de prejudicar a legenda automática. Uma pessoa da equipe pode ficar responsável por mediar as intervenções de acordo com a fila de espera.

Falar pausadamente

A legenda automática funciona melhor quando as palavras são bem articuladas. Capriche na dicção!

Sistematizar e disponibilizar as atas dos encontros

Assim como a gravação da aula, a ata é um material de apoio útil para os participantes, na qual podemos inserir questionamentos, insights e links de consulta sugeridos no encontro.

Habilitar a legenda automática na
plataforma de conferências


A legenda automática permite que pessoas surdas oralizadas acompanhem as falas sem depender da leitura labial, que é um recurso mais difícil de ser garantido no ambiente online por conta de problemas com conexão. Adotamos o Meet, mas hoje em dia o Zoom também oferece esta ferramenta. Quando a tecnologia não reconhecer palavras como gírias, nomes próprios ou termos em outro idioma, vale utilizar o chat para informar a grafia correta.

Manter a câmera aberta, sempre que possível

Esta também é uma prática que facilita a compreensão e participação de pessoas surdas oralizadas a partir da leitura labial.

Levantar a mão antes de falar

Interrupções atrapalham a experiência de diversas PCDs, além de prejudicar a legenda automática. Uma pessoa da equipe pode ficar responsável por mediar as intervenções de acordo com a fila de espera.

Fazer a audiodescrição

(Aprenda a fazer no capítulo x)

Quando for se apresentar, faça uma breve descrição das suas características físicas e do ambiente onde você está. Nas demais vezes em que for falar, informe quem está com a palavra. Estas práticas são importantes principalmente para que pessoas com deficiência visual acompanhem com qualidade cada participação.

Falar pausadamente

A legenda automática funciona melhor quando as palavras são bem articuladas. Capriche na dicção!

Enviar material de aula
com antecedência

Ao invés de acompanhar os slides durante a chamada, pessoas com baixa visão podem preferir acompanhar a apresentação por outro dispositivo, como o celular. Prefira utilizar fontes maiores, que deixem os textos mais legíveis.

Gravar os encontros

Como o Meet não permite a gravação no plano gratuito, adotamos o OBS Studio, um software gratuito e aberto e gravação.

Sistematizar e disponibilizar as atas dos encontros

Assim como a gravação da aula, a ata é um material de apoio útil para os participantes, na qual podemos inserir questionamentos, insights e links de consulta sugeridos no encontro.

O grupo decidiu elaborar uma pauta jornalística sobre a experiência da pessoa com deficiência no mercado de trabalho em três momentos: o acesso às oportunidades, a permanência nos postos de trabalho, e as férias. Houve consenso de que o formato mais acessível, para os recursos que tínhamos disponíveis, seria um vídeo com Libras e legenda.

A pauta culminou na websérie TrampoPCD, disponível no Youtube e no Spotify. Em três episódios os repórteres entrevistam pessoas com deficiência que contam quais desafios experimentam em sua trajetória profissional, além de iniciativas protagonizadas por PCDs para garantia do direito ao lazer.

As entrevistas foram gravadas também por plataforma de conferência com o apoio da nossa equipe técnica. O produto final foi editado por uma empresa externa.

Todo mês uma seleção braba de conteúdos sobre dados, tecnologias, favelas e direitos humanos.

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